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CRISE NOS GATOS PINGADOS: O SILÊNCIO DE PEDRINHO E A EXPOSIÇÃO DE BINHO ABREM FERIDAS NO GRUPO

  • Foto do escritor:  Cleiton Bianucci
    Cleiton Bianucci
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura
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A crise que se arrasta há pouco mais de um ano dentro do grupo político conhecido como “Gatos Pingados” ganhou novos contornos. O prefeito Binho tem sido alvo de uma série de críticas e desgastes públicos, mas, segundo aliados e observadores da cena política local, a responsabilidade pela turbulência não recai apenas sobre ele. O silêncio do ex-prefeito Pedrinho, apontado como o principal mentor do grupo, tem servido de combustível para aumentar a pressão sobre a atual gestão.


De acordo com informações de bastidores, todo o cenário vivido hoje pelo grupo carrega a marca digital — literalmente — do ex-prefeito. A crise não estaria restrita às falhas administrativas de Binho, mas à escolha de Pedrinho em lançá-lo como sucessor, mesmo diante da resistência interna à época. Hoje, muitos avaliam que o silêncio de Pedrinho tem sido interpretado como conivência com os problemas enfrentados.


A dúvida que ecoa entre aliados é direta: seria justa essa postura do ex-prefeito em relação a Binho? Há quem questione se acordos previamente estabelecidos entre ambos foram desrespeitados, justificando o afastamento. Porém, fontes garantem que Binho não deixou de cumprir absolutamente nada do que havia sido combinado com Pedrinho, o que alimenta no entorno do prefeito um forte sentimento de “ingratidão” por ver toda a fase ruim do grupo sendo atribuída exclusivamente a ele.


Ninguém dentro da base nega que erros foram cometidos ao longo da gestão. Um dos mais comentados é o inchaço de figuras ligadas a Hélio Mecenas nos bastidores do grupo, ocupando espaços de influência e decisões estratégicas. A avaliação geral é que essa movimentação enfraqueceu a espinha dorsal original dos Gatos Pingados.


Porém, aliados mais próximos do prefeito ponderam: “não dá para julgar a criatura e absolver o criador”. Pedrinho, responsável pela escolha de Binho e liderança natural do grupo por anos, hoje se mantém distante, sem se posicionar ou orientar os rumos do bloco político. E, como reza o ditado popular, “quem cala, consente.”


Binho carrega suas próprias responsabilidades, e até seus defensores reconhecem que, por estar com a caneta na mão, suas falhas pesam mais. Contudo, há um sentimento crescente de que não se pode colocá-lo como único culpado pela fase delicada que o grupo atravessa. A ausência de Pedrinho no debate público e sua falta de intervenção nos rumos da gestão alimentam a percepção de que ele também tem parcela significativa na crise.


A pergunta que começa a surgir entre os remanescentes dos Gatos Pingados é inevitável: até onde “acabar” politicamente com Binho pode beneficiar Pedrinho? O silêncio do ex-prefeito, antes visto como estratégia, hoje parece mais um enigma que fragiliza ainda mais a base.


Enquanto Pedrinho permanece recolhido e Binho segue exposto, a crise interna do grupo se aprofunda — e os próximos capítulos podem definir não só a sobrevivência política do prefeito, mas o próprio futuro dos Gatos Pingados.

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