Tentativas de desconstrução: ano eleitoral acende alerta sobre uso político de blogs e revistas em Sergipe
- Cleiton Bianucci

- 7 de mai.
- 2 min de leitura
Em meio a ataques e insinuações, cresce a preocupação com veículos que tentam influenciar ilegalmente o processo eleitoral em Sergipe.

Começou. Em pleno ano eleitoral, o que muitos chamam de “desconstrução de imagem” se intensifica nos bastidores da política sergipana. A tentativa de macular a reputação de quem mais contribuiu para o desenvolvimento do estado de Sergipe não é novidade — mas agora, ganha novos contornos com o uso de gabinetes nada secretos, operando na sombra de blogs e revistas de reputação duvidosa.
Não é à toa que a célebre frase do ex-governador Albano Franco ecoa com mais força do que nunca: “Sergipe é pequeno e de murro baixo.” No menor estado da federação, onde todos se conhecem, a política costuma ser travada corpo a corpo — e, em tempos de eleição, o jogo muitas vezes desce ao nível da calúnia e da desinformação.
Por isso, é fundamental que instituições como o Ministério Público e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) mantenham os olhos atentos. Há veículos que, travestidos de jornalismo, usam do anonimato das redes ou de artifícios pouco éticos para espalhar informações infundadas, com o claro objetivo de interferir no processo eleitoral. Não se trata de crítica construtiva ou apuração responsável — trata-se de manipulação descarada e criminosa.
Vale refletir: qual é a culpa de alguém por conhecer uma pessoa que, por escolha própria, desviou-se para o mundo do crime? A convivência anterior, os laços de vizinhança ou até mesmo a cordialidade de um café compartilhado tornam alguém cúmplice? A resposta, evidentemente, é não. Mas para certos setores da imprensa mal-intencionada, qualquer pretexto serve quando o objetivo é assassinar reputações.
É necessário, portanto, que o eleitor sergipano esteja atento. Em um ambiente já saturado por fake news e discursos de ódio, é preciso separar o que é informação do que é manipulação. A imprensa séria e comprometida com a verdade continua sendo um pilar da democracia — mas há quem use esse nome apenas como fachada para fins políticos.
O eleitor consciente precisa mais do que nunca filtrar o que lê, ouvir o contraditório e cobrar responsabilidade de quem informa. Sergipe merece um debate político de alto nível, com propostas e ética. E não um campo de guerra virtual onde a verdade é a primeira vítima.







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