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Frei Paulo tem prefeito de direito, mas o povo já escolheu seu prefeito de fato: Anderson

  • Foto do escritor: Diogo Pereira
    Diogo Pereira
  • 18 de jul.
  • 2 min de leitura

Após seis meses de gestão apagada, população desabafa e aponta ausência de liderança real no comando do município

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FREI PAULO (SE) — Seis meses se passaram desde que Rafael assumiu oficialmente a Prefeitura de Frei Paulo. No papel, ele é o prefeito. Mas, nas ruas, nas rodas de conversa e principalmente no sentimento da população, a conclusão é unânime: quem tem conduzido de fato os caminhos do município é Anderson.


A constatação veio à tona de forma explícita nos últimos dias, quando populares que buscavam atendimento na sede da Prefeitura deixaram o local e se dirigiram, espontaneamente, para a casa ao lado — residência de Anderson. Lá, ao serem recebidos com atenção e diálogo, muitos resumiram o que sentem em uma frase que se tornou símbolo da atual gestão: “Meu prefeito mesmo é Anderson.”


A cena inusitada revela um profundo vácuo de comando na administração municipal. Rafael, que deveria estar no centro das decisões e ações, parece se comportar mais como um gerente executivo do que como um líder político. Suas aparições são tímidas, as decisões são técnicas e frias, e falta o calor humano, a escuta ativa e o carisma que o povo espera de quem foi eleito para guiá-los.


Enquanto isso, Anderson — embora sem cargo oficial — se mantém próximo, presente, ativo e, principalmente, ouvindo os anseios da população. Seja nas redes sociais, nas calçadas ou dentro de sua própria casa, ele continua sendo referência e ponto de apoio para quem precisa de atenção e respostas.


A crítica que se ouve nas ruas é clara: o município está sendo administrado, mas não está sendo governado. Há serviços funcionando, mas falta direção. Há burocracia, mas não há empatia. Falta alma na gestão de Rafael, e o povo sente isso.


A situação se agrava quando se observa que, em diversas decisões importantes para o município, Rafael parece titubear, depender de terceiros ou simplesmente se ausentar. “A gente sente que ele está lá, mas não está presente de verdade. É como se Frei Paulo tivesse um gerente, e não um prefeito”, desabafa um comerciante da região central.


É natural que comparações surjam — especialmente quando a ausência de um se destaca diante da presença marcante de outro. Rafael é o prefeito de direito, eleito democraticamente. Mas ser prefeito exige mais do que o título: exige atitude, coragem, liderança e, principalmente, conexão com o povo.

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Se Rafael não acordar para essa realidade, corre o risco de terminar o mandato como uma figura decorativa. Porque, ao que tudo indica, o povo já fez sua escolha — e ela não está no gabinete oficial da prefeitura, mas na casa vizinha, onde Anderson continua sendo, para muitos, o verdadeiro prefeito de Frei Paulo.

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