Especulação infundada: nome de Júnior Carvalho ventilado como secretário de comunicação de Aracaju

Nos últimos dias, circulou em alguns portais a especulação de que Júnior Carvalho poderia assumir a Secretaria de Comunicação de Aracaju. A notícia, no entanto, soa mais como “lorota” do que como uma possibilidade real dentro da atual conjuntura política da capital.

A Prefeitura de Aracaju não é comparável às administrações de cidades do interior, onde a simples proximidade com o gestor costuma ser suficiente para garantir espaço. Na capital, o nível de exigência é maior: não basta ser “amigo do rei”, é necessário ter bagagem técnica e experiência consolidada para ocupar um cargo estratégico como o de secretário de comunicação.

O nome de Júnior Carvalho aparece no cenário atrelado ao prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho, aliado da prefeita de Aracaju, Emília Corrêa. Chegou-se a cogitar que a vaga poderia até ser oferecida a Valmir, como gesto político. Mas daí em diante colocar o seu “menino de recado” na função seria um movimento de imaturidade política difícil de acreditar que Emília compactuaria.

Valmir conhece bem as dificuldades de carregar Júnior em sua trajetória. Não foram poucas as situações em que teve de intervir, corrigir rumos e até dar os chamados “carões” diante de desgastes. A prefeita de Aracaju, por sua vez, não tem o perfil de administrar esse tipo de problema nem tampouco precisa desse fardo em meio a um momento decisivo da sua gestão.

A circulação do nome de Júnior como futuro secretário soa mais como produto de interesses momentâneos e de quem lucra com o “mercado da especulação” do que como um movimento real dentro da prefeitura. Como dizem nos bastidores, “pagando bem, que mal tem?” – e isso parece justificar a publicação de notícias tão improváveis.

É claro que nada impede que, em um futuro muito distante, Júnior Carvalho possa vir a ocupar espaço em uma secretaria da capital. Mas o momento atual mostra-se totalmente impróprio e distante da realidade. Falar em sua participação na administração de Aracaju é, como dizem os populares, “chamar urubu de meu louro”.

No cenário presente, o que existe de concreto é a necessidade da prefeita Emília Corrêa de manter uma equipe técnica, equilibrada e preparada para os desafios da comunicação em uma capital. Nesse contexto, a presença de Júnior Carvalho está longe de se enquadrar como uma possibilidade real.