Distante do povo, Eduardo Amorim segue anestesiado politicamente — e sem fôlego nem com Emília no palanque
- Cleiton Bianucci

- 29 de abr.
- 2 min de leitura

O médico anestesista e ex-senador Eduardo Amorim segue politicamente paralisado em Sergipe. Após duas derrotas nas urnas para o Governo do Estado, Eduardo nunca mais conseguiu se reerguer — nem mesmo no auge da campanha de Valmir de Francisquinho, onde Amorim atuou mais como coadjuvante apagado do que como um aliado de peso.
Agora, o cenário é ainda mais difícil. O eleitorado sergipano, que já sinalizou reiteradas vezes nas urnas que não deseja mais “enfrentar o sol de outubro” para votar nos Amorins, segue dando mostras de que Eduardo representa mais o passado do que qualquer renovação. Não se trata de questionar sua atuação como senador, mas sim de reconhecer o óbvio: Eduardo sempre foi um político fraco no trato com o povo, sem empatia, sem articulação, sem presença.
Mesmo com o apoio da prefeita de Aracaju, Emília Correia, Eduardo não consegue projetar nenhum salto político. E isso tem uma explicação simples: quem votou em Emília, votou por mudança. Por romper com o que ela mesma chama de “sistemão”. Emília encarnou o sentimento de ruptura, enquanto os Amorins simbolizam justamente o que muitos eleitores querem deixar para trás.
A pergunta é inevitável: quem votou em Emília votaria também em Edvan ou Eduardo? A resposta, em todas as rodas políticas, parece ser um sonoro “não”. O eleitor de Emília é o eleitor do novo — e os Amorins não têm mais esse frescor.
Outro fator que chama atenção no atual momento são as supostas pesquisas eleitorais que começam a ser divulgadas de forma antecipada. Vale lembrar que, em ano eleitoral, qualquer levantamento precisa ser registrado na Justiça Eleitoral, obedecendo a uma série de critérios técnicos e burocráticos. E mesmo assim, erros graves ainda ocorrem. Imagine, então, essas pesquisas extraoficiais feitas com quase um ano e meio de antecedência do pleito. A quem interessa esse tipo de divulgação? O objetivo, aparentemente, é apenas alimentar narrativas políticas de grupos que lutam para manter alguma visibilidade.
Por fim, uma dúvida paira sobre o cenário de Itabaiana: O prefeito da cidade, Valmir de Francisquinho, apoia a candidatura de Eduardo Amorim?
O fato é que Eduardo segue anestesiado politicamente. E nem a popularidade de Emília Correia parece ser suficiente para trazê-lo de volta à cena com alguma viabilidade. A distância entre o eleitor de Emília e os irmãos Amorim é real — e talvez irreversível.







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