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Quem será o enganado pelo prefeito Binho?

  • Foto do escritor:  Cleiton Bianucci
    Cleiton Bianucci
  • 17 de jun.
  • 2 min de leitura
Imagem criada por IA
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A entrevista recente concedida pelo prefeito de São Domingos Binho deixou mais dúvidas do que certezas no cenário político local. Quando o assunto é eleição para governador, senador e deputado federal, o prefeito se mostra decidido: afirma que irá colocar “todo o bloco na rua”, sinalizando um alinhamento forte e mobilização total do grupo. Mas quando a conversa chega à escolha para deputado estadual, o discurso muda. Binho adota um tom evasivo e desconversado.


Três pré-candidatos para um grupo só?


Binho declarou que pretende “ajudar” três possíveis nomes na disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa: Venâncio Fonseca, Kaká Santos e Ibrain Monteiro. A pergunta que fica é: como um só grupo político conseguirá apoiar três candidatos para a mesma vaga? Em política, apoiar três significa, na prática, não apoiar nenhum de verdade. A matemática eleitoral é simples: votos divididos, força política diluída e, no final, risco real de o grupo ficar sem representação.


Enquanto o prefeito faz questão de dizer que o grupo está unido para os demais cargos, o silêncio e a falta de definição sobre o estadual mostram que o racha interno é evidente. O vereador Acácio de JJ, por exemplo, historicamente sempre votou separado, o que não chega a surpreender. Mas a dúvida maior é: por que o próprio bloco governista não consegue se unir em torno de um único nome para estadual?


Alguém sairá ferido nesse processo


O jogo político que Binho está montando parece claro para quem entende de bastidores: há um risco calculado (ou não) de alguém sair ferido nessa divisão. Venâncio Fonseca, Kaká Santos ou Ibrain Monteiro… algum deles será deixado para trás. A promessa de “ajudar” a todos soa mais como uma estratégia para não se comprometer agora e deixar o desgaste recair sobre os próprios pré-candidatos ao longo da pré-campanha.


Pedrinho: aliado ou futuro descartado?


E a situação vai além. Quem não entende de política pode até acreditar que Binho é apenas um gestor grato ao ex-prefeito Pedrinho e que o lançamento de seu nome como sucessor para 2028 é um ato de reconhecimento. Mas quem acompanha os bastidores sabe que o movimento tem cheiro de armadilha.


Lançar o nome de Pedrinho como pré-candidato a prefeito com tanta antecedência, antes mesmo das eleições de 2026, é visto por muitos como uma jogada para desgastar a imagem do ex-prefeito. Colocá-lo no centro da disputa agora pode fazer com que Pedrinho seja alvo de críticas, pressões e usura política. No momento oportuno, Binho pode muito bem vir a descartar Pedrinho e surgir com outro nome de sua confiança, enfraquecendo de vez o ex-prefeito.

Entrevista: 93 FM

Com um amigo assim, Pedrinho não precisa de inimigos. E para os três postulantes ao cargo de deputado estadual, fica a dúvida: quem será o verdadeiro escolhido… e quem sairá enganado no final?


O jogo começou. E Blefar é a jogada da vez, né Binho ?

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